É 2° Estado mais competitivo do País, segundo a The Economist Intelligence Unit, o 3° melhor ambiente de negócios e investimentos do Brasil, com o 5° maior PIB e programas de incentivos e apoio ao investidor mais seguro do País.

Por: Eliane Bernardo

O Paraná cresce e se fortalece nos mais diversos segmentos da economia e é um grande líder na produção agropecuária brasileira. Relatório do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento (Seab) mostra que o Estado tem 35 municípios com Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) acima de R$ 1 bilhão em 2023, e o total do Paraná ficou em R$ 198,02 bilhões do VBP, o maior valor da história, isso representa geração de emprego e renda do campo a cidade.

Fábricas viabilizadas pelo Paraná Competitivo em 2023 adicionaram R$ 1,5 bilhão ao PIB anual. O dado foi revelado por um estudo do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (IPARDES), que analisou os impactos socioeconômicos gerados a partir das 31 empresas que aderiram ao programa com projetos industriais no ano passado. O impacto no mercado de trabalho paranaense, gerado a partir destes investimentos em unidades fabris, é significativo, com a criação de 16.433 novas ocupações formais e informais. A remuneração média nos novos postos de trabalho é de R$ 4.384 mensais, cifra que supera a média salarial do Estado, de R$ 3.246 por mês.

PARANÁ SUSTENTÁVEL

Paraná é o estado mais sustentável do Brasil, aponta Ranking de Competitividade.

Pelo quarto ano consecutivo, o Paraná foi considerado o estado mais sustentável do Brasil, obtendo nota máxima no Ranking de Competitividade dos Estados divulgado pelo Centro de Liderança Pública (CLP). O desempenho em sustentabilidade ambiental, somado à melhora em outros segmentos analisados pelo estudo, fez com que o Paraná mantivesse a 3ª colocação na classificação geral e se aproximasse de São Paulo e Santa Catarina, que figuram na 1ª e 2ª posição, respectivamente.

O Paraná também manteve a vice-liderança nacional na avaliação sobre a eficiência da máquina pública. Neste pilar, o principal destaque foi o avanço no equilíbrio na remuneração pública estadual, indicador em que o Estado saltou 22 posições e assumiu a liderança com nota máxima. Também pesaram no bom desempenho, os altos índices de transparência e os baixos custos dos poderes executivo, legislativo e judiciário em relação ao Produto Interno Bruto (PIB).

INFRAESTRUTURA – O Paraná superou o Distrito Federal e a Paraíba e passou de 6º para 4º lugar no pilar de infraestrutura do Ranking de Competitividade dos Estados. E para ampliar os investimentos públicos, o Estado acabou de instituir o Fundo Estadual em Infraestrutura Inteligente que vai promover o desenvolvimento de projetos estratégicos nas áreas de infraestrutura rural, transportes, logística e de sustentabilidade. As receitas do Fundo virão de royalties das empresas que atuam na extração de petróleo, gás natural, xisto e outros recursos minerais, bem como na produção de energia elétrica a partir de reservatórios localizados no território paranaense. Essas compensações incluem, por exemplo, royalties da Usina de Itaipu e da operação da Unidade de Industrialização do Xisto, em São Mateus do Sul.

PARANÁ INOVADOR – Os investimentos em inovações transformam o Paraná no terceiro estado mais inovador do País, atrás apenas de São Paulo e Santa Catarina, segundo dados do Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento (IBID) do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), órgão federal vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Em 2024 devem ser aplicados, R$ 708,9 milhões em projetos de ciência, tecnologia e ensino superior no Estado, que envolvem financiamentos a iniciativas inovadoras, bolsas de estudo, editais de fomento e expansão do sistema de universidades públicas. Cerca de R$ 32,5 milhões serão repassados para 147 hubs de inovação instalados no Paraná. 

Nesta área, Curitiba é destaque em diversos indicadores, sendo a cidade do Brasil que lidera o eixo Governança, com ênfase para o atendimento ao cidadão por meio de aplicativos, e a nota 9,6 na Escala Brasil Transparente. Além disso, a capital paranaense é líder no Sul em Inovação e Tecnologia, e em Empreendedorismo, com velocidade média das conexões residenciais de 345,4 mbps, seis operadoras de fibra ótica, e cobertura 5G de 100% dos moradores. Curitiba ainda aparece bem avaliada pelas sete incubadoras de empresas e dois parques tecnológicos.

Os programas de inovação chegam a diversas áreas da economia paranaense, como o Renova Paraná que incentiva o agricultor a produzir sua própria energia ou combustível, dentro do processo de transição energética, reduzindo custos de produção. O Estado subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores rurais para a implantação de projetos de energia renovável na propriedade, por meio do Banco do Agricultor Paranaense – em três anos já foram investidos R$ 230 milhões.

MERCADO EXTERNO – Paraná exportou US$ 9,52 bilhões nos cinco primeiros meses de 2024, segundo dados do IPARDES. Os produtos mais exportados foram soja em grão, responsável por vendas de US$ 2,4 bilhões, carne de frango e farelo de soja, além de produtos manufaturados de alto valor agregado, como os óleos e combustíveis, com receitas de US$ 191 milhões, e os automóveis, cujas exportações totalizaram US$ 172 milhões no período, o que evidencia a diversificação da estrutura produtiva local. Já as exportações de café do Paraná têm o melhor 1º semestre dos últimos 12 anos, com rendimento de US$ 195,7 milhões para a cadeia produtiva.

TURISMO BOMBANDO NO PARANÁ

O Paraná tem 40 aeroportos, incluindo o Internacional de Foz do Iguaçu e o Internacional Afonso Pena, eleito o melhor terminal de passageiros do Brasil. As empresas do setor de turismo foram responsáveis pela criação de 6.728 empregos com carteira assinada no ano passado.

O emprego e a renda das famílias paranaenses também vêm de outros setores importantes para a economia, como o de Turismo. O Paraná foi o quarto estado que mais recebeu turistas estrangeiros no primeiro semestre deste ano. Foram 507.560 visitantes de todos os cantos do mundo que chegaram ao Estado em 2024, aumento de 25,79% em relação aos 403.504 no mesmo período de 2023. Os dados da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) mostram que o Paraná ficou atrás apenas de São Paulo (1.111.522), Rio de Janeiro (760.280) e Rio Grande do Sul (619.021). Santa Catarina (315.697) fecha o top 5 de destinos de turistas internacionais no Brasil.

Somente em 2024, o número de voos internacionais no Aeroporto Internacional Afonso Pena dobrou, passando de quatro para oito opções. O terminal já possuía voos diretos partindo de Curitiba para Montevidéu (Uruguai) pela Azul, Buenos Aires (Argentina) pela Aerolineas Argentinas e pela Gol, além de Santiago (Chile) pela Latam. Ainda devem estrear a rota Curitiba-Lima (Peru), em outubro, e Curitiba-Assunção (Paraguai), em dezembro. Já o Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu tem conexão direta para Santiago pela JetSmart. Os aeroportos paranaenses receberam 603 mil turistas estrangeiros em 2023. 

Outro destaque são as chegadas por meio marítimo, motivadas pelos cruzeiros internacionais com escalas no Porto de Paranaguá. Somente os cruzeiros da MSC já geraram um fluxo de quase 22 mil pessoas no litoral via navio. As empresas do setor de turismos foram responsáveis pela criação de 6.728 empregos com carteira assinada no ano passado.

 

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