A Protenza, especializada em construção pré-fabricada, se destaca como uma alternativa eficiente, sustentável e mais econômica em relação aos métodos tradicionais

Por Eluza Costa

A indústria da construção civil no Brasil, um setor crucial para a economia nacional, enfrenta o desafio constante de atender às crescentes demandas do mercado com mais agilidade, eficiência e economia. Nesse contexto, a construção pré-fabricada surge como uma solução única, oferecendo maior rapidez e economia em comparação aos métodos convencionais.

Um dos grandes diferenciais da construção pré-fabricada é a notável redução no tempo de execução, que pode chegar a até 70%, segundo Odirlei Domingos, diretor da Protenza. Essa agilidade é possível graças à produção antecipada das estruturas em fábrica, que chegam ao canteiro prontas para montagem, otimizando o processo e garantindo prazos de entrega mais precisos.

Embora a agilidade e a economia, que pode variar de 10% a 30%, conforme explica o especialista, sejam os aspectos mais notáveis da construção pré-fabricada, essa metodologia inovadora vai muito além da simples otimização de tempo e recursos, como ressalta Domingos. “Ela também oferece um elevado padrão de qualidade e durabilidade às edificações. O processo de fabricação em ambiente controlado permite que todas as etapas sejam submetidas a um rigoroso controle de qualidade, resultando em estruturas mais resistentes, que demandam menos manutenção e têm uma vida útil mais longa”, explica.

Outro ponto destacado é que as empresas que optam por pré-fabricados têm retorno mais rápido do investimento justamente pelo menor tempo gasto. A construção rápida dessas estruturas oferece aos proprietários a oportunidade de começar suas operações comerciais mais cedo, reduzindo os custos associados ao atraso na abertura. Além disso, a versatilidade do concreto pré-fabricado permite a criação de espaços amplos e abertos, ideais para o layout interno de lojas e armazéns.

A construção pré-fabricada no Brasil apresenta vantagens como a rapidez na montagem, permitindo que proprietários iniciem operações comerciais mais cedo e economizem custos com atrasos.

 

“Ocorre a minimização da geração de resíduos em diversos aspectos, desde a eliminação de madeiras para formas e escoras até o corte e dobra otimizados de ferros. O desperdício de materiais e entulho é praticamente zerado, resultando em obras mais limpas e eficientes. Já a utilização de concretos de alto desempenho e a otimização do projeto estrutural permitem a redução da quantidade de pilares e vigas, contribuindo para um uso mais racional dos recursos”, aponta Domingos.

 

No entanto, Domingos também destaca um importante desafio que o setor enfrenta. “Não temos incentivos fiscais nem facilidades de financiamento bancário para aquisição de máquinas e equipamentos. Além disso, a alta carga tributária compromete toda a cadeia produtiva. Precisamos de funcionários treinados e melhores condições de trabalho, mas o sistema atual não beneficia adequadamente nem as empresas nem os trabalhadores,” lamenta Domingos. Ele reforça que o setor precisa ser visto como uma alavanca para a economia nacional. “A construção civil está em uma curva decrescente devido ao apagão de mão de obra, e somente a construção pré-fabricada tem o potencial de reverter esse cenário,” conclui.

 

CLIQUE AQUI e acesse a revista completa!