A Finep, Financiadora de Estudos e Projetos, divulgou nesta semana uma série de novas condições para financiamento de projetos, alinhadas às diretrizes do programa Nova Indústria Brasil (NIB). Esta revisão da política operacional traz mudanças bastante atrativas, como taxas de juros reduzidas, prazos ampliados e critérios que priorizam iniciativas com alto potencial de impacto em setores estratégicos da economia, como agronegócio e saúde.

Para o Financiamento Reembolsável, que oferece recursos para apoio a projetos e Planos Estratégicos de Inovação (PEI), as taxas de juros são altamente competitivas, variando entre TR + 2,0% e TR + 7,608% ao ano, com a possibilidade de equalização de taxas. Além disso, os prazos de pagamento podem chegar a 13 anos, incluindo até 48 meses de carência, o que proporciona maior flexibilidade para empresas e empreendedores.

“Para empresas que estão planejando expansão ou modernização, esse é o momento ideal para estruturar propostas e aproveitar condições tão favoráveis”, afirma Fernanda Adamatti Raupp, head de captação da Smart Capex. “São inúmeras as possibilidades de financiamento que podem surgir com essas novas diretrizes de 2025, um excelente leque de oportunidades para empresas que buscam investir em inovação e competitividade. Além disso, os setores estratégicos serão especialmente beneficiados, já que os critérios priorizam projetos com alto impacto econômico e social”, conclui.

As diretrizes da instituição são baseadas em leis e programas como o FNDCT (Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), Funttel (Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações) e o Programa Mover (Mobilidade Verde e Inovação), e alinhadas a políticas nacionais, como a Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI) e a Nova Indústria Brasil (NIB).

“Com taxas de juros abaixo do mercado e prazos de pagamento estendidos, as empresas ganham mais fôlego para investir em projetos de alto impacto, especialmente em setores críticos como saúde, infraestrutura e descarbonização. Essa política não só facilita o acesso a recursos, mas também estimula a adoção de tecnologias disruptivas, fortalecendo a competitividade das empresas nacionais no cenário global. Para quem está planejando investimentos em inovação, esse é um momento estratégico”, destaca Heloísa Garrett, presidente do LIDE Paraná.